“Perante o atual estado de liquidez do grupo, não há garantia de que tenha recursos suficientes para continuar a cumprir as suas obrigações financeiras”, reconheceu a Evergrande em comunicado, de acordo com o ‘elEconomista’.
Desde setembro que a empresa tem revisto a sua estrutura de capital e posição de liquidez, apoiados nos seus assessores financeiros e jurídicos, com vista a criar estratégias para resolver os problemas de liquidez junto dos credores.
Com mais de 300 mil milhões de dólares em dívida, o preço das ações da empresa caiu cerca de 80% desde o início do ano. O grupo privado tem vindo a lutar para cumprir os pagamentos.
Recorde-se que o fundador e ‘Chairman’ da Evergrande, Xu Jiayin, vendeu recentemente 1,2 mil milhões de ações da empresa. A venda de ações resulta num encaixe de mais de 300 milhões de euros (344 milhões de dólares), e o dinheiro arrecadado tem sido usado para “manter as operações básicas do seu enorme império empresarial, pagar salários, obrigações financeiras, juros e dividendos”.
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