FREDDIE
Freddie Mercury, uma das maiores vozes que o mundo já conheceu, morreu há 25 anos, vítima de uma infeção relacionada com Sida, doença que assumiu pouco antes de morrer. O vocalista dos Queen nasceu a 5 de Setembro de 1946, em Zanzibar, na Tânzania. Os pais chamaram-lhe Farrokh Bulsara, mas, aos 12 anos, formou a sua primeira banda, The Hectics e adotou o nome profissional de Freddie. VIDEOWe Are the Champions Música foi um dos maiores êxitos dos Queen. Em 1964, o artista mudou-se com a família para Londres. Freddie formou-se em design gráfico, mas continuou a fazer parte de várias bandas, até que, em 1970, juntou-se ao guitarrista Brian May e ao baterista Roger Taylor para formar os Smile. Rapidamente, a banda decidiu mudar o nome da banda para Queen e Freddie adotou Mercury como sobrenome artístico. A voz absolutamente versátil - ia dos graves aos agudos com uma facilidade desconcertante - tornou-se a grande marca do artista que era também um dos principais compositores da banda. Freddie Mercury escreveu, por exemplo, os êxitos Bohemian Rhapsody, Somebody To Love, Killer Queen, Don’t Stop Me Now e We Are the Champions. Mercury assumia todos os pianos e teclados da banda, que tocava frequentemente ao vivo. Mercury assumiu cedo a sua homossexualidade. Era conhecido pela sua personalidade excêntrica e ficaram famosas a festas loucas que dava nas suas propriedades ou em espaços que alugava para divertir os amigos. Em outubro de 1986, no auge dos Queen, começaram a surgir boatos sobre uma possível doença de Freddie Mercury. A imprensa inglesa afirmava que o artista tinha HIV, o temível vírus da Sida, mas o músico negava o que considerava ser uma especulação. Até que, em 1987, a banda deixou de dar concertos devido à instável saúde do vocalista, que foi rapidamente afetado pela doença. À época não havia tratamentos eficazes para prolongar e dar qualidade de vida aos portadores do vírus HIV, como acontece hoje.