MAIS AUSTERIDADE PARA 2015

06-11-2014 16:23

O governo admite ter de tomar novas medidas de austeridade para cumprir o objetivo do défice de 2,7% para 2015. Ontem, e perante uma chuva de críticas do FMI, Comissão Europeia e BCE, Maria Luís Albuquerque afirmou que "não há qualquer razão para fazer outro cenário" além do apresentado no Orçamento para 2015, considerando que isso "seria contraproducente".

 

Passos Coelho admitiu um "ajustamento de estratégia" caso alguma coisa se verificar nos próximos meses, e o CM sabe que os números do Orçamento são para cumprir "custe o que custar".

 

Da troika de credores, o FMI foi o mais violento. "Os esforços de consolidação vão parar em 2015, adiando um inevitável ajustamento fiscal, necessário para manter a sustentabilidade da dívida pública".

 

Também ontem, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) pronunciou-se de forma muito crítica sobre as contas de 2015, adiantando que cerca de 40% das medidas de consolidação "não se encontra especificada".