30-11-2014 11:40

Enganados com um falso emprego de segurança privada, em Águeda, Sadi Mendonça e o pai, José, elaboraram um plano para se vingarem do homem que prometia o trabalho. Encontraram-
-se com o alegado suspeito, no Minipreço de Água Longa, em Santo Tirso, e depois de terem tomado café, Sadi e José sequestraram-no num automóvel, exigindo que fizesse levantamentos num multibanco. Agrediram-no com um pau e com uma catana – fazendo-lhe um corte no braço direito. O falso empregador só escapou porque se atirou do automóvel em andamento.

 

Tudo aconteceu a 16 de agosto do ano passado. Desempregado, Sadi, 24 anos, aceitou a proposta de um homem que conhecia. Para ter esse emprego, teria de fazer um estágio em que seria necessário pagar 500 euros – valor que depositou na conta do alegado patrão.

 

Ao perceber que tinha sido enganado, resolveu pedir ajuda ao pai e engendraram o plano para conseguirem reaver a quantia que aquele tinha transferido. Diz o processo, que o CM consultou, que Sadi "desferiu violentas pancadas nos braços da vítima." Durante o percurso de carro, esta foi constantemente ameaçada com o pau e a catana. Acabou por conseguir abrir a porta da viatura e atirou-se para a estrada – pedindo depois ajuda numas bombas, em Santo Tirso.

 

Acusados de um crime de sequestro agravado, Sadi e José Mendonça foram condenados no Tribunal de Matosinhos a seis meses de prisão, suspensa por um ano. Pai e filho tinham sido detidos pela PJ e estiveram sempre em liberdade.